Leu porque quis, não me encha o saco.
quarta-feira, julho 28, 2004
quarta-feira, julho 21, 2004
Sábado, acho, comprei um dvd da reunião dos Stooges, os originais. Com o Mike Watt tocando baixo e eu achei o Mike Watt parecido com o Tchello, tá, quase, se ele não tivesse aquela pancinha de azeitona, ae, Tchello, foi mal, mas é verdade, com todo respeito (porque hoje eu estou com um pouquinho de respeito sobrando aqui na gaveta). E o Ron Asheton ainda continua minha grande referência agora mais ainda depois de vê-lo velho, gordo, parecido com o Michael Moore, aquele chato, tá, eu também detesto os Estados Unidos, aliás detestar os Estados Unidos já está virando um statement, papinho mais demodê, tipo conta pro boneco você também porque eu não aguento mais discutir o quanto os Estados Unidos são isso, aquilo. Mate-se por favor. Tá, mas voltando ao dvd dos Stooges, a coisa mais incomodante que tem lá é a ameixa seca do Iggy Pop sacolejando aquela pele seca toda pra lá e pra cá, tá, tá, eu sei que não devia reparar nesse tipo de coisa, quem sou eu pra julgar o cara ainda mais pela aparência... e lá estava ele, com a calça apertada, cantando LAST YEAR I WAS TWENTY ONE, I DIDN'T HAVE A LOT OF FUN, caro Iggy, eu tinha 21 há belos nove anos atrás, o senhor eu nem imagino. Aliás quando eu ouvi 1969 pela primeira vez você já não tinha 21 fazia tempo e essa música definiu tanto o rumo da minha vida naquela época (imagino que tenha sido lá pelos idos de 1988, eu tinha parcos 14 anos e ficava contando os anos que faltavam para eu fazer 21 e achar que eu era velho o suficiente para poder fazer uma música como essa reclamando do tédio, afinal de contas nada mais maduro que o tédio achava eu) que quando eu ouvi você cantando isso agora, velho, tão emocionado, tudo fez sentido novamente e logo nos primeiros acordes eu fiquei todo arrepiado e lembrei a primeira vez que eu vi esse disco na minha vida e eu achei aquelas jaquetas de couro a coisa mais cool da face da terra e tive certeza de que era isso que eu queria fazer na minha vida mesmo nem tendo ouvido a música. Tá, tá, tá, chega.
sexta-feira, julho 16, 2004
Hoje eu acordei um lixo. Straight to hell, boys, straight to hell, boys. Daí me lembrei da frase da noite:
"Estou notando uma tendência nova aqui, tá cheio de bicha dando o cu pra sapatão. Antes, era boy dando pra travesti, agora é bicha dando pra sapatão".
Poize, fia, você devia ir lá pra Belo Horizonte pra ver como eles são precursores dessa nova tendência.
E eu estou visivelmente azedo, não me reparem hoje. É que eu vim da roça, lá é assim. Cornélio Procópio, sabe, minha família veio de lá. E de Bebedouro também, família Buscapé, mascando broto de grama, dando tiro de sal, sabe como? Eu nasci assim, eu cresci assim, lá no MadreAlix. Ú.
"Estou notando uma tendência nova aqui, tá cheio de bicha dando o cu pra sapatão. Antes, era boy dando pra travesti, agora é bicha dando pra sapatão".
Poize, fia, você devia ir lá pra Belo Horizonte pra ver como eles são precursores dessa nova tendência.
E eu estou visivelmente azedo, não me reparem hoje. É que eu vim da roça, lá é assim. Cornélio Procópio, sabe, minha família veio de lá. E de Bebedouro também, família Buscapé, mascando broto de grama, dando tiro de sal, sabe como? Eu nasci assim, eu cresci assim, lá no MadreAlix. Ú.
Um viva pra rua deserta às cinco e quarenta e cinco da manhã, pra total ausência de táxis na Vila Madalena em plena sexta feira de madrugada, pro meu celular sem bateria, pra cada miligrama de vódega que eu ingeri, pra cada folha de cheque que eu preenchi e não anotei no canhoto, pro Miltão que sempre está lá, firme e forte. Um viva pro Adriano, outro pro André, pra Yaya e pra Didi, pra Carol e pra Milena, pra Iracema tão bonita e tão querida. Luiza Sá, tem um viva pra você aqui também, pra Ana Boogie e seu incrível buzuzu, pro Caio que não tava lá também tem. Pra Ermínia, pro Paulo, pro sake da Torre, não podia deixar de dar um viva pra caipirinha de sake da Torre. Pro Hugo, um viva, pro Paulo outro. Pra Fera do Mar e seu Tchuco, pro Bispo, pro Fábio que embarca sempre nas minhas idéias fracas e pra SoGo que afinal de contas foi a cota bizarra da noite, até mais do que voltar a pé pra casa. Pro Dudu e pro Edu, pro Diego, pro Kleber e pra Claudia. Pro Carlos Charlos e pra Clara, sempre super afim e pro Bezzi que eu também já catei. Pra Ana que eu catei ontem, viva, viva, viva. Um viva pra mim, que não dormi, dormir pra que? Pra Rita. Pro Bruno, pra Zel e pra Fabi. Pra Erica, viva, Simone, Gláucia, Pipa, Keila, Paula, Gustavo, Tony, o outro Diego do bar do rock, um viva pro Bar Do Rock, pra Maria, pro Davi Churly Cabelo, viva o Bar do Rock, viva a Guiness do Bar do Rock, viva o Bolo de Guiness do Bar do Rock, viva a Barra Funda, viva o predinho onde era o Ateliê, viva a Luiza, viva o Marton (vaisefudervaitomarnoseucuvaichuparumarolabichadesgracada mendigatruqueirabagaceiradesaunabarbiefalidatatodacagadavai), viva o Jonas onde quer que ele esteja, viva o Daniel Pantera, viva o JotaJota, DoraLongoBahia lá na África do Sul.
Viva o judaísmo, viva o oportunismo, vive le freak show, le freak c'est chic, vive la merde, voici la merde. Viva a ignorância, viva a abafação. Morte súbita, morte morrida, a volta dos mortos vivos, banhistas no mar morto, mãozinha dada bar adentro, a-ba-fa, não vi nada, ninguém viu, o rabino não viu, o que os olhos não vêem a pica sente, viva Hugo Frasa, viva o glory hole, Station, SoGo, ForFriends, tudo kosher, tudo kosher, o menino do dedo kosher, sapatonismo kosher, vódega, barriga, barba, mãozinha boba, dedinhos, pequenos e gordos, voici mon passé, je suis le passé, mon cher, la mission, viva a hipocrisia, viva a arte contemporânea, viva Jamanta, Vermelho, Strina e Kohn, performance, foto, vídeo, instalação, viva a globalização, a miscigenação, o sincretismo radical da bicha tatuada que no fim das contas tanto fez, tanto faz, viva a infelicidade, viva viva viva, três vivas antes de bater as botas, botar as barbas de molho, viva o meu cu, viva o caralho.
E certo estava Jackson (e viva Jackson),
"Caguei. Caguei. Caguei, caguei, caguei".
Viva o judaísmo, viva o oportunismo, vive le freak show, le freak c'est chic, vive la merde, voici la merde. Viva a ignorância, viva a abafação. Morte súbita, morte morrida, a volta dos mortos vivos, banhistas no mar morto, mãozinha dada bar adentro, a-ba-fa, não vi nada, ninguém viu, o rabino não viu, o que os olhos não vêem a pica sente, viva Hugo Frasa, viva o glory hole, Station, SoGo, ForFriends, tudo kosher, tudo kosher, o menino do dedo kosher, sapatonismo kosher, vódega, barriga, barba, mãozinha boba, dedinhos, pequenos e gordos, voici mon passé, je suis le passé, mon cher, la mission, viva a hipocrisia, viva a arte contemporânea, viva Jamanta, Vermelho, Strina e Kohn, performance, foto, vídeo, instalação, viva a globalização, a miscigenação, o sincretismo radical da bicha tatuada que no fim das contas tanto fez, tanto faz, viva a infelicidade, viva viva viva, três vivas antes de bater as botas, botar as barbas de molho, viva o meu cu, viva o caralho.
E certo estava Jackson (e viva Jackson),
"Caguei. Caguei. Caguei, caguei, caguei".
quinta-feira, julho 15, 2004
THE BUTCHERS ORCHESTRA
,SAMBA NO PUNK ROCK YES TOUR 2004'
BLUES PUNK UND WILD WILD ROCK'N'ROLL VON SAO PAOLO IN BRASILIEN !!!! IN
SÜDAMERIKA SEIT LANGEM DIE UNDERGRUND HELDEN DIESER ZEIT NUN DAS ERSTE MAL
IN EUROPA, EIN LIVE FEUERWERK.. EINE GEBALLTE LADUN AN BLUES PUNK.. EIN
SÜDAMERIKANISCHER MIX AUS DEN GORIES, MC5, THE STOOGIES, BLUES EXPLOSION
ODER DEN DIRTBOMBS, ERSTE CD WURDE VON DEN DEMOLITION DOLL RODS PRODUZIERT.
UND DIE NEUE WURDE VON TIM KERR (JACK O FIRE, NOW TIME DELEGATION, THE
MONKEYWRENCH, LORD HIGH FIXERS, TOTAL SOUND GROUP DIRECT ACTION COMMITTEE, )
PRODUZIERT DEN SIE EXTRA NACH BRASILIEN EINGEFLOGEN HABEN UM DIE AUFNAHMEN
ZU MACHEN.. ANYWAY . DAS IST BRASILIEN AUS EINER ANDEREN SICH.. BRASILIEN
IST NICH SAMBA BRASILIEN IST NICH METALL.. BRASILIEN IST ROCK'N'ROLL !!!!!
Tá, tá, tá.
,SAMBA NO PUNK ROCK YES TOUR 2004'
BLUES PUNK UND WILD WILD ROCK'N'ROLL VON SAO PAOLO IN BRASILIEN !!!! IN
SÜDAMERIKA SEIT LANGEM DIE UNDERGRUND HELDEN DIESER ZEIT NUN DAS ERSTE MAL
IN EUROPA, EIN LIVE FEUERWERK.. EINE GEBALLTE LADUN AN BLUES PUNK.. EIN
SÜDAMERIKANISCHER MIX AUS DEN GORIES, MC5, THE STOOGIES, BLUES EXPLOSION
ODER DEN DIRTBOMBS, ERSTE CD WURDE VON DEN DEMOLITION DOLL RODS PRODUZIERT.
UND DIE NEUE WURDE VON TIM KERR (JACK O FIRE, NOW TIME DELEGATION, THE
MONKEYWRENCH, LORD HIGH FIXERS, TOTAL SOUND GROUP DIRECT ACTION COMMITTEE, )
PRODUZIERT DEN SIE EXTRA NACH BRASILIEN EINGEFLOGEN HABEN UM DIE AUFNAHMEN
ZU MACHEN.. ANYWAY . DAS IST BRASILIEN AUS EINER ANDEREN SICH.. BRASILIEN
IST NICH SAMBA BRASILIEN IST NICH METALL.. BRASILIEN IST ROCK'N'ROLL !!!!!
Tá, tá, tá.
segunda-feira, julho 12, 2004
you got your head on backwards baby
you don't know where you're at
got your head on backwards baby
watch out or you'll fall flat
instead of saying hi to the people that you meet
you oughta say goodbye as you're walking down the street
you got your head on backwards baby
you're gonna hit the ground
when you finaly fall down
i don't wanna be around
oh
you don't know where you're at
got your head on backwards baby
watch out or you'll fall flat
instead of saying hi to the people that you meet
you oughta say goodbye as you're walking down the street
you got your head on backwards baby
you're gonna hit the ground
when you finaly fall down
i don't wanna be around
oh
quinta-feira, julho 08, 2004
Estriquinina, por favor. Então me vê uma jurupinga dupla, quente. Dizem que esse fim de semana vai fazer frio recorde, nem vou estar aqui, benza deus, naturalmente. E Cynthia também vai, vamos passear a tarde toda como adolescentes desempregados, tomar sorvete e ir no mercado central comprar pimenta e eu vou visitar Kelly. Faz anos que não a vejo, a última vez foi lá em São Francisco quando nós passamos a tarde na jacuzzi e tomamos vários metropolitans como adolescentes desempregados. De lá pra cá mudou tanta coisa, preguiça até de pensar, me dá agora uma jurupinga tripla, quente, batizada de metanol. Eu preciso tomar um ácido. Preciso muito, preciso tomar um ácido como aquele que eu tomei com a Ana e nós andamos a Paulista inteira abraçados, vendo as estrelas (que estrelas) refletidas no asfalto, como aqueles que eu tomava com o Arthur e íamos jogar fliperama, com a Roberta, Amanda... eu era um adolescente desempregado. Eu podia tomar um ácido domingo, mas agora tenho que trabalhar. Domingo. Eu vou voltar de BH domingo à noite e venho direto pra cá, responsabilidade. Num certo momento da evolução corporativa responsabilidade virou sinônimo de escravidão e nada mais normal do que deixar de viver pra ter a ilusão de que aqueles vários zeros na conta bancária indicam qualidade de vida. Mas que sou eu, sem estofo algum, pra me dar o direito de pensar sobre isso? Não, não. Não tá mais aqui quem falou e hoje vai ser muito bom. Mais tarde. Lá em bh. Eu ainda dou meus jeitos de aproveitar.
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